Se antenado for estar ligado a tudo que me faz feliz, a tudo aquilo que eu desejo pra minha vida, encontrando em quaisquer das mídias, Tv, radio, jornal e internet coisas que me façam me sentir bem, eu prefiro ser antenado.
Se alienado for não estar ligado aos acontecimentos do dia a dia criados pelos outros principalmente os que me fazem sentir mal. Eu prefiro ser alienado.
Hoje mesmo não se falou sobre outro assunto, era na rua, nas radios, nas tvs e até no Twitter, o assunto do dia era a criação de mais uma das milhares de Marias chuteira e um jogador de futebol como um dos milhares que por ai existem.
Será que nesse Brasil todo não existe um só caso de sucesso que possa ser uma boa influencia para as nossas vidas, para nos alegrar, para nos fazer bem?
Para que remoer essas criações negativas, de resistência ao sentir-se bem, sejam elas individuais ou coletivas, visto que a própria natureza responde de acordo com a vibração gerada, ninguém se toca que ao dar o seu foco a essas criações, só ajudamos a criar mais disso.
Quando alguma criação alheia me dava o menor sinal de eu sentir um pequeno desconforto, eu encarava o contraste e me perguntava, o que você realmente quer?
E eu declarava, que eu só queria ver coisas que me fizessem me sentir bem.
Eu mais uma vez me perguntava, e porque você quer isso realmente?
E passei horas, descrevendo o cheiro do mar, da brisa refrescante que batia no meu rosto, da beleza do mar e sua ondas, das belas mulheres que desfilavam pelas areias a beira mar com o seu gingado maravilhoso, do sabor inebriante de uma boa cerveja gelada, da castanha de caju deliciosa, de ter e ler um bom livro, de ter pré-pavimentado meu futuro pensando só no que eu queria experimentar nessa vida, e agora estar ali, aproveitando a cada segundo criado no meu passado onde eu decidi dar o meu total foco a minha criação do meu próprio bem estar.
Eu em algumas fases da minha vida, vivi como a grande maioria ainda vive, criando coisas indesejadas para a minha experiência de vida.
Eu iniciava meu dia sem identificar claramente os meus segmentos, eu me movimentava de lá para cá levado a deriva pelos meus impulsos gerados pelo meu foco aos desejos dos outros, pela minha atenção as suas criações individuais que nada tinham a ver comigo, isso, sem falar dos meus antigos hábitos indesejados.
Eu ligava a televisão e absorvia durante o café as emoções negativas que a Ana Maria Braga sentia e conseguia passar com destreza, na luta de atingir uma audiência, afinal foi assim que ela criou o seu próprio câncer.
Eu atendia o celular várias vezes ao dia , as pessoas me solicitavam coisas, minha namorada me fazia perguntas, e eu não sentia clareza a respeito de coisa alguma.
Quando eu discordava sobre algum tema, eu me via no meio de uma discussão infrutífera, antes mesmo de eu parar e identificar o que eu desejava.
Eu cagava e andava para os meus sinais de alerta, a sensação negativa aumentava, eu sentia raiva de mim mesmo por estar metido nesta total confusão, ficava puto da vida ao me sentir mal em discordar das intenções, afirmações e desejos das outras pessoas.
No fundo eu não queria ser diferente, ou me sentir diferente dos outros, que merda!
Hoje! Eu criei o hábito de dar a minha intenção para cada segmento de minha vida, pré-pavimento o meu futuro próximo que pode ser o meu minuto seguinte.
Em cada segmento em que eu me percebo entrando, como esse que vou descrever agora, estou sentado na praia lendo um bom livro e nisso chega uma outra pessoa, eu estou saindo do segmento de maravilhosa leitura para um outro segmento, então antes de iniciar qualquer dialogo, eu penso comigo mesmo.
“Eu tenho a intenção de só ver o que eu quero ver, e de só ouvir o que me faz bem”.
E é isso que eu absorvo todos os dias.
O delicioso barulho das ondas do mar.
Antes eu ficava puto da vida com os caras que vendem esses CDs e DVDs piratas na praia, eles paravam bem na minha frente as suas carroças com o som no ultimo volume, (eu achava que era pirraça comigo) o pior era a musica que eles achavam que era a maior maravilha do mundo, mas que me infernizava a alma.
Eu ficava me sentindo mal e muitas vezes até piorava em ter que sair e pedir para ele tirar aquilo da minha frente, ele andava uns metros e parava, e não saia mais, preso pelo meu foco, pela minha vibração negativa em dar atenção ao que eu não queria.
Hoje eu crio minha própria experiência de vida, ao menor sinal de desconforto eu digo, eu só quero ouvir o que eu quero ouvir, e eles passam voando na minha frente, às vezes eu ouço alguém gritar, tem alguém querendo CD lá na barraca do fulano (que fica bem longe de onde estou), e volto a ouvir o meu adorável barulhinho das ondas do mar.
“Eu desejo, me permito e realizo cada desejo meu”.