Eu adoro a vida, todos nós tivemos, temos e teremos muitas e muitas escolhas, inclusive agora, somos livres para tudo, inclusive para sermos alegres ou não, mas sempre estaremos em eterna expansão, mesmo que jamais tenhamos conhecimento dessa expansão, somos sempre mais, nem que seja mais do que já somos… Ninguém pode ser menor do que já é… Isso é até muito fácil de se entender, quando se vive a vida como ela é… Eu só posso dizer que vivi o que eu senti, e como eu sempre vivo mais o meu agora, poucas coisas eu vivenciei do passado, e se eu não vivenciei eu não vivi, eu não senti aquilo que me contaram. Eu posso dizer que eu já vivi muito, porque eu sou intenso no que eu adoro fazer. Eu nasci em um mundo muito alegre, onde a maioria das pessoas escolheram serem infelizes, isso na maioria do seus momentos, não porque isso é uma obrigação, um karma ou uma espiação de pecados. Isso apenas é uma escolha de se sentir infeliz na maioria dos seus momentos. Apenas por ter mais medo de ser ainda mais infeliz do que está sendo. è quando eles acreditam que ser feliz é mais dolorido do que ser infeliz…
Eu ainda muito pequeno, senti que as outras crianças a minha volta tinham cada uma delas escolhido viver aquilo que sempre lhes trazia mais benefícios, a maioria escolhia os seus benefícios imediatos; não apanhar, um elogio por ser obediente ou um agrado por não ter se divertido muito, outras crianças escolhiam receber seus benefícios mais lá na frente, no final de semana, nas férias, mas pouquíssimas escolhiam continuar felizes em todos os momentos, mesmo sem os seus benefícios imediatos. Foi nessa hora que eu passei a vivenciar mais, as historias que eu pude observar, era uma época difícil para isso, não existia internet nem Google para pesquisar. Mas, as poucas historias que eu ouvia e que me interessava, eu vivenciava o máximo. Eram mulheres que faziam sucesso nas rádios e nas TVs, mas que antes de chegar lá, tinham sofrido todo tipo de enfrentamento, tinham sido chamadas de vadias, mulheres vulgares da vida, até as suas famílias as.desprezavam. Mas, depois que fizeram o seu sucesso, todos as tinham como ídolos. Os jogadores de futebol, antes eram moleques sem conserto, alguém que nunca ia se dar bem na vida, mas quando faziam sucesso, eram ídolos, as pessoas mudavam até o passado dessas crianças, agora todos eles tinham sido crianças especiais, crianças índigo ou seres iluminados.
Então, eu decidi viver a minha vida intensamente, eu já sabia que tudo era apenas um estado de espirito, e que eu podia escolher, ser feliz ou ser infeliz, não importando as circunstancias, mas eu sentia que a vida é para ser alegre, quando se quer. Como eu nasci numa família complicada, eu tratei de ser independente o mais rápido possível, fui independente financeiramente já aos oito anos, aos treze eu já sai de casa, dormi na rua, passei fome, eu senti isso, então eu posso dizer que a pobreza não existe, ela é apenas um estado de espirito, é uma escolha pessoal de cada um, tem gente que escolhe experimentar isso a vida toda, e elas se sentem úteis, por terem sempre pessoas ignorantes, com muita peninha delas, justamente por nunca terem sentido o que é a pobreza, essas pessoas só sentem o medo da pobreza, da fome, porque elas acreditam que isso é uma realidade imposta, e na realidade isso é apenas uma coisa auto-imposta. Então, elas nem viveram e muito menos vivenciaram o que é a pobreza. Portanto não sabem que isso é apenas uma escolha, porque é isso tudo o que a vida é… Uma infinidade de escolhas… Eu apenas preferi ser sempre muito mais feliz, e é assim que eu vivo, porque é assim que a vida é…