Eu estou muito feliz com as transformações para melhor que, vem ocorrendo no meu bairro. Boa Viagem hoje é, um bairro com muito mais segurança, as pessoas e principalmente as crianças, estão cada vez mais livres e felizes, podendo brincar sozinhas pela orla; tanto nas calçadas, na ciclovia como nas areias da praia. Hoje temos um bom policiamento ostensivo e com muitos equipamentos diferentes e novos. Inclusive deve inaugurar em breve, vários postos para os incansaveis salva vidas, que estavam meio esquecidos pelos nossos governantes. E isso me deixa muito feliz, por espantar de vez, o maior vilão da nossa atualidade, o “medo”. As pessoas agora podem se sentir mais; livres, felizes e expansivas.
O medo é a emoção que surge quando, eu mesmo estou escolhendo um pensamento que, não é tão veloz quanto, a própria velocidade da energia desse meu desejo já lançado. Então eu desejo, eu quero ir a praia, mas o meu próximo pensamento é algo que não vai na mesma velocidade desse energia que o meu desejo chamou e que está passando por mim, e então, eu penso no perigo das crianças no mar, nos assaltos na orla, e até nos furtos na areia. Então, eu vou ficando pelo caminho, não acompanho o fluxo do Bem Estar, desse meu desejo até o meu próprio vórtice. E por sentir cada vez mais a falta desse meu desejo, se eu deixar, eu vou sentindo esse “medo” cada vez mais forte. E está é a razão para que, a palavra; “terror”, “terrorista” ou “aterrorizar”, ser uma palavra muito bem apropriada.
Não é apenas na ação que eu testemunho, ou no que eu mesmo ouço falar ou leio, mas é na especulação que, começa a ocorrer totalmente desenfreada na minha própria cabeça. Se você observar, o poder dos terroristas, até mesmo dos criminosos é muito maior em coisas que nunca chegam a ser consumadas, do que nos próprios atos em si. O real poder deles está nas expectativas que eles provocam nas pessoas, muito mais do que, nos seus momentos de ação.