Mendoza é a capital da Província argentina que recebe o mesmo nome. A cidade localiza-se no oeste do país em uma região bastante árida e aos pés da Cordilheira dos Andes. Fundada em 1561, a cidade possui cerca de 115 mil habitantes e é importante pólo produtor de vinhos e azeites e de refinamento de petróleo. Trata-se da quarta maior cidade do país se considerarmos a população em toda região metropolitana.
Mas, embora possa parecer a princípio, esta não se trata de uma publicação de turismo.
Quem conhece Mendoza, aprende uma lição enorme no que se relaciona à Lei da Criação Intencional.
Posso perfeitamente relacionar uma cidade no interior da Argentina à realização de todos nossos desejos.
Atentem para os seguintes detalhes…
Mendoza situa-se em uma região bastante seca. A paisagem ao redor, embora muito linda, lembra um deserto com vegetação rasteira. Como a cidade situa-se grudada no paredão dos Andes, com altitude que ultrapassa os 6000m, a umidade e as chuvas vindas do Pacífico não chegam até ali com facilidade. As chuvas no município não ultrapassam, em média, os 200 mm anuais.
Aí você entra na cidade…
E dá de cara com um oásis! Praças floridas, alamedas verdejantes, jardins e mais jardins que formam espetáculos multicoloridos. Chafarizes e fontes jorrando água pra todo canto que se olha!
Aí você pensa na hora: “Como isso é possível? Estamos praticamente em meio a um deserto?”
Bom…você nota a presença de centenas de canais de água irrigando a cidade de ponta a ponta.
Foi planejada e construída uma extensa rede de canais e canaletas que transportam a água que desce da cordilheira em forma de rios turbulentos diretamente pra dentro da cidade. Drenos se encarregam de transportar a água desses canais principais que se estendem ao longo das ruas e avenidas para cada árvore, jardim ou praça da cidade.
Trocando em miúdos, Mendoza não tá nem aí se
A cidade tem ciência de que existe uma fonte inesgotável que a abastece… e ciente disso, floresce com total esplendor.
Mendoza nos serve de modelo e inspiração.
É possível “verdejar e florescer” em meio a qualquer ambiente, por mais árido e sem vida que possa parecer.
Para isso, basta ter ciência de que o melhor em nós, nossa Fonte, nossa Alma jamais deixa de nos suprir com mais do que o suficiente para que criemos qualquer coisa que possamos desejar.
Os “desertos” existem para aqueles que acreditam neles…
Os “desertos” existem para aqueles que olham ao redor, vêem tudo “seco” e sem vida, e optam por transportar tal aridez pra dentro de si.
Sim…optam… pois a aridez de recursos em nossas vidas é sempre uma opção nossa, jamais uma imposição externa forçada por situações ou pessoas.
A Fonte está e estará sempre ali a nossa inteira disposição. Fazer uso ou não dos recursos que Ela nos oferece cabe a nós.